O Mistério dos 144 Mil em Apocalipse: Quem São Eles?

Faixa de seção
O Mistério dos 144 Mil em Apocalipse

Introdução

Hoje vamos analisar o tema dos 144 mil de Apocalipse 7. Esse tema é muito interessante e tem gerado grandes discussões e pontos de vista diferentes. Mas vamos ver na Bíblia o que o Apocalipse ensina a respeito desse grupo.

Quem sabe você esteja estudando esse assunto pela primeira vez e esteja confuso. O Apocalipse, nos capítulos 7 e 14, trata desse tema. Vamos nos ater com atenção a esses dois textos. O objetivo deste estudo é responder às perguntas: Quem são os 144 mil selados? E o número é simbólico ou literal?

Uma das interpretações mais comuns que vemos é a de que os 144 mil se referem àqueles judeus da Palestina que vão aceitar Jesus como Messias, pregar o evangelho e converter milhares, sendo esse grupo de 144 mil pessoas. Outros dizem que serão aqueles que sobreviverão à grande tribulação que abaterá a igreja. Há ainda quem afirme que os 144 mil serão aqueles que dominarão o mundo por três anos e meio após o reinado do anticristo.

Bom, as ideias são variadas. Mas, quando queremos aprender sobre temas da Bíblia, onde buscamos o conhecimento? Na Bíblia! Será que as Escrituras concordam com essas interpretações? É isso que vamos investigar.

O contexto de Apocalipse 7

O capítulo 7 de Apocalipse ocorre antes da abertura do sétimo selo. Este capítulo responde à pergunta feita pelos ímpios ao verem Cristo voltando em glória. Eles procuram se esconder da face de Jesus e perguntam: “…porque chegou o grande Dia da ira deles; e quem é que pode suster-se?” (Apocalipse 6:17). Ou seja, quem poderá permanecer de pé diante da glória e majestade de Deus? Os 144 mil são a resposta. Vamos aos textos para identificar as características desse grupo e entender quem são eles e se o número é literal ou simbólico.

Apocalipse 7:1 diz: “Depois disto, vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da Terra, conservando seguros os quatro ventos da Terra, para que nenhum vento soprasse sobre a Terra, nem sobre o mar, nem sobre árvore alguma”. Os “quatro cantos da Terra” mencionados é uma expressão usada na Bíblia para se referir aos pontos cardeais: norte, sul, leste e oeste. O intrigante, no entanto, é a parte em que os quatro anjos seguram os “quatro ventos”. O que “ventos” significam na profecia? Vamos ver isso mais adiante.

Os versículos 2 e 3 continuam: “Vi outro anjo que subia do nascente do sol, tendo o selo do Deus vivo, e clamou com grande voz aos quatro anjos, aos quais fora dado fazer dano à Terra e ao mar, dizendo: ‘Não danifiqueis nem a Terra, nem o mar, nem as árvores, até selarmos na fronte os servos do nosso Deus'”.

Esses quatro anjos estão segurando os ventos, e então aparece outro anjo vindo do oriente, que diz para não soltarem os ventos até que os servos de Deus sejam selados na fronte. Esse anjo que vem do oriente tem o selo de Deus. Mas o que é o selo de Deus? Veremos mais adiante.

O que simbolizam os ventos na profecia?

Ao voltarmos ao Antigo Testamento, conseguimos entender melhor a figura dos ventos mencionados em Apocalipse. Em Jeremias 4:11-13, o profeta explica o significado de “ventos”: “Naquele tempo se dirá a este povo e a Jerusalém: ‘Um vento abrasador dos lugares altos do deserto sopra contra a filha do meu povo, não para padejar, nem para limpar.  Vento mais forte do que este virá ainda de minha parte, e, então, também eu pronunciarei a sentença contra eles. Eis aí que sobe o destruidor como nuvens; os seus carros, como tempestade; os seus cavalos são mais ligeiros do que as águias. Ai de nós! Estamos arruinados!”

Ilustração dos 4 anjos nos “4 cantos da Terra”.

Nesses textos, o profeta faz um paralelismo entre ventos e instrumentos de guerra, como carros e cavalos. Em Daniel 7:1, encontramos a mesma linguagem: é dito que o grande mar (simbolizando os povos) foi agitado, e dele surgiram quatro animais, representando Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma. O agitar dos ventos no “grande mar” simboliza as guerras que marcaram a ascensão de um reino após o outro.

Portanto, ventos significam guerras na profecia. Sendo assim, os quatro anjos de Apocalipse 7 estão impedindo que uma guerra final devaste a Terra antes que os servos de Deus sejam selados. Logo em seguida, João ouve o número dos selados: 144 mil, de todas as tribos dos filhos de Israel (v. 9).

Agora surge a pergunta: quem é esse grupo? Vamos analisar suas características e destacar três delas para compreendermos quem são.

1ª Característica

A primeira característica é que essas pessoas recebem o selo de Deus na fronte. O anjo ordena que os “ventos” não sejam soltos até que o selo seja colocado. Mas, afinal, o que é o selo de Deus?

Antes de responder a essa pergunta, precisamos entender o que era um selo. Um selo ou sinete era um pequeno objeto, geralmente de pedra preciosa, metal ou argila, com um desenho ou inscrição entalhado. Ao pressioná-lo sobre argila ou cera macia, deixava uma impressão única, funcionando como uma assinatura visual. Esse selo continha três elementos: o nome do proprietário, a função que ele exercia e sua jurisdição.

Respondendo à pergunta “O que é o selo de Deus?”, encontramos uma parte da resposta em Isaías 8:16: “Liga o testemunho, sela a lei no coração dos meus discípulos.” O selo de Deus está, portanto, em Sua lei. Observando a lei de Deus, qual mandamento contém o nome, a função e a jurisdição divinas?

Em Êxodo 20:8-11, lemos: “Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus (aqui está o nome do proprietário); não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há (aqui está a função: Criador. E também a sua jurisdição: céus, terra e tudo o que neles há) e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado, e o santificou”.

Portanto, o quarto mandamento, o sábado, contém os elementos de um selo na Bíblia. Ele apresenta o nome do proprietário (o Senhor Deus), a função (Criador) e a jurisdição (céus, terra e tudo o que neles há). Mas seria mesmo o sábado o selo de Deus? Seria esse o sinal entre Ele e Seu povo? Vejamos o que diz Ezequiel 20:20: “Santificai os meus sábados, e servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o Senhor vosso Deus”.

Sem dúvidas, o sábado é o sinal entre Deus e Seu povo, o selo da propriedade divina. Assim, quando o anjo diz “não soltem os ventos até selarmos os servos do nosso Deus”, ele está se referindo àqueles que decidirão ser obedientes e fiéis a Deus e à Sua lei. O selo não é um carimbo físico, mas representa a obediência a Deus.

Porém, não se trata apenas de guardar o sábado, mas de obedecer a toda a lei. Como Tiago 2:10 afirma: “Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos”. Sendo assim, o selo de Deus, por extensão, é a obediência à Sua lei. E quando observamos todos os Dez Mandamentos, inclusive o sábado, recebemos o selo da aprovação divina.

2ª Característica

A segunda característica dos 144 mil é que eles passarão pela grande tribulação. Em Apocalipse 7:13-14, lemos: “Um dos anciãos tomou a palavra, dizendo: Estes, que se vestem de vestiduras brancas, quem são e donde vieram? Respondi-lhe: meu Senhor, tu o sabes. Ele, então, me disse: São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro…”

Quem são aqueles que vestem vestiduras brancas? Os 144 mil. É disso que se trata o capítulo 7, e a resposta é clara: “Estes vieram da grande tribulação.” Qual é essa grande tribulação? Vou explicar.

A grande tribulação é o período que se inicia quando todos os casos estiverem decididos, o que chamamos de “fechamento da porta da graça“. Chegará o tempo em que todos terão feito suas escolhas, e a salvação terá sido decidida para cada indivíduo. Então, as sete últimas pragas descritas em Apocalipse 16 começarão a cair sobre os ímpios, e, nesse momento, os 144 mil estarão vivos, passando por essa tribulação.

Ao estudar Daniel 12:1, lemos: “Naquele tempo se levantará Miguel, o grande Príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, tal como nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro”. Esse tempo de angústia refere-se à grande tribulação, quando os ímpios estarão prontos para destruir os filhos de Deus.

Embora os 144 mil estejam vivos durante esse período e protegidos por Deus, eles não têm certeza se confessaram todos os seus pecados e se foram perdoados. Serão perseguidos pelos ímpios, e muitos estarão sem saber onde estão seus filhos e entes queridos, enquanto o planeta se desfacela. Eles estarão angustiados, assim como Jacó estava antes de reencontrar Esaú. Por isso, esse tempo também é chamado de “o tempo de angústia de Jacó”. Contudo, assim como Jacó prevaleceu, os 144 mil também prevalecerão.

3ª Característica

A terceira característica dos 144 mil é que “lavaram as suas vestes no sangue do Cordeiro” (Apocalipse 7:14). As vestes, nesse contexto, simbolizam nossa justiça própria. Isaías 64:6 nos lembra que “todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo de imundície”. Nossas roupas espirituais estão manchadas pelo pecado.

Ao aceitarmos a justiça de Cristo, Ele nos veste de branco, um símbolo de pureza e santidade. Assim, os 144 mil trocaram suas vestes sujas, sua justiça própria, pela perfeita justiça de Cristo.

Ilustração de lavar as vestes no sangue do cordeiro.

Mas o que significa “lavar as vestes no sangue do Cordeiro”? Esse símbolo profundo encontra eco em 1 João 1:7: “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado”. O sangue de Cristo, derramado na cruz, é o único capaz de nos purificar do pecado.  

Nossa própria justiça é como um trapo sujo; não pode nos salvar. Precisamos da justiça perfeita de Cristo. Ao nos entregarmos a Ele e aceitarmos Sua graça, somos cobertos por Sua justiça, absolvidos no juízo e salvos da condenação. Os 144 mil experimentaram essa transformação: entregaram-se a Jesus, aceitaram ser transformados por Ele e, assim, lavaram suas vestes no sangue do Cordeiro.

O Número é Literal ou Simbólico?

Entendemos que o número 144 mil em Apocalipse é simbólico, e não literal. Se fosse literal, surgiriam diversos problemas. Por exemplo, se os 144 mil fossem contados de forma literal, a origem deles também precisaria ser literal. Isso significaria que apenas descendentes das 12 tribos de Israel poderiam ser incluídos, excluindo automaticamente qualquer pessoa que não fosse parte desse grupo étnico.

Outro ponto crucial é que, ao interpretar uma perícope na profecia, os elementos presentes precisam ser tratados como simbólicos ou literais, mas não ambos ao mesmo tempo. Em Apocalipse 14, vemos o Cordeiro sobre o monte Sião. A pergunta é: Jesus é literalmente um cordeiro? Veremos Cristo fisicamente como um cordeiro em pé sobre o monte Sião literal, onde hoje está o Domo da Rocha, em Israel? Claro que não. O Cordeiro é um símbolo de Cristo, e o monte Sião representa simbolicamente a morada de Deus.

Portanto, ao analisarmos os textos, fica claro que o número 144 mil possui um significado simbólico. Ele é alcançado ao multiplicarmos 12 x 12 x 1.000. Mas por que 12 x 12? Na Bíblia, o número 12 simboliza a totalidade. No Antigo Testamento, o povo de Deus se originou das 12 tribos dos filhos de Jacó. Quando Jesus iniciou o “Novo Israel”, a igreja cristã, Ele escolheu 12 discípulos. Assim, a igreja cristã tem como fundamento os 12 apóstolos. Além disso, a Nova Jerusalém é descrita como tendo 12 portas e 12 fundamentos, reforçando essa ideia de totalidade.

Temos, então, 12 tribos e 12 apóstolos, representando a totalidade do povo de Deus em todas as eras. Isso nos leva ao cálculo de 12 x 12. E por que multiplicar por 1.000? O Apocalipse contém 404 versos, dos quais 278 fazem referência ou alusão ao Antigo Testamento. No contexto militar de Israel, encontramos que o exército era organizado em divisões de 1.000. A expressão “milhares de Israel” era comumente utilizada para descrever um exército pronto para a batalha, e o número 1.000 simbolizava completude e perfeição. Dessa forma, um exército organizado em grupos de 1.000 representava que eles estavam perfeitamente preparados para a guerra.

Logo, em Apocalipse 7, o número 144 mil é simbólico, representando um grupo que está completamente preparado e pronto para a batalha. Mas que batalha é essa? Trata-se da batalha do Armagedom, mencionada em Apocalipse 16:16. Essa não será uma guerra entre nações, como muitos acreditam, mas o último grande conflito entre o bem e o mal, entre Satanás e seus seguidores contra Cristo e Seu povo. A referência às 12 tribos de Israel aqui não deve ser entendida de forma literal, mas como uma figura de linguagem que representa o povo de Deus no fim dos tempos, o Israel espiritual, conforme ensinado por Paulo.

Os 144 mil e a grande multidão são dois grupos ou o mesmo grupo?

Alguns defendem que os 144 mil e a grande multidão representam o mesmo grupo, mas ainda assim interpretam o número de forma literal, o que gera mais complicações. Se o número fosse literal, teríamos dois grupos distintos. Apocalipse 7:4 afirma que os 144 mil vêm das 12 tribos de Israel, enquanto o verso 9 menciona uma grande multidão de “todas as nações, tribos, povos e línguas”. Se o número 144 mil fosse literal, isso indicaria dois grupos separados. Além disso, os 144 mil podem ser contados, enquanto sobre a grande multidão é dito que “ninguém podia enumerar”, sugerindo um número muito maior do que 144 mil.

Em Apocalipse 7, vemos que o povo de Deus precisa ser selado, e os 144 mil são descritos como os selados. No livro de Apocalipse, encontramos dois grupos distintos: os ímpios, que receberão a marca ou o selo da besta, e o povo de Deus, que será selado com o selo de Deus. No entanto, ao falarmos sobre a grande multidão mencionada no versículo 9, eles estarão diante do trono de Deus, o que significa que também estarão salvos.

No entanto, não é dito que essa grande multidão recebe o selo de Deus. Se o número dos 144 mil fosse literal, o que faríamos com essa grande multidão que não é descrita como sendo selada? Ignoraríamos a existência deles? Isso seria contraditório. Esse é mais um argumento que confirma que os 144 mil e a grande multidão representam o mesmo grupo, mas de forma simbólica, e não literal.

Além disso, outro ponto importante é que, se o número 144 mil fosse literal, haveria um problema adicional, pois 10 das 12 tribos de Israel foram destruídas em 722 a.C. Como seria possível, então, contar literalmente os membros dessas tribos desaparecidas?

No contexto militar de Israel, era costume organizar o exército em divisões de 1.000, e essa prática literal ajuda a ilustrar o simbolismo encontrado em Apocalipse. Quando o número 144 mil é utilizado, ele carrega esse conceito de preparação completa para a batalha. Portanto, esse grupo simboliza todos aqueles que estarão espiritualmente prontos para o conflito final.

Qual é a relação entre os 144 mil e a grande multidão?

Em parte, está correto dizer que os 144 mil e a grande multidão são o mesmo grupo, mas o número é simbólico, como já discutido. Qual é a diferença então? O versículo 4 diz: “Então ouvi o número dos que foram selados”, indicando que João apenas ouviu o número dos selados. No versículo 9, ele afirma: “Depois dessas coisas, vi”, e o que ele vê? Uma grande multidão. João não está vendo um grupo diferente, mas o mesmo grupo que antes ele apenas ouviu. E quem é essa grande multidão? Os 144 mil.

Então, qual é a diferença entre esses dois momentos? No primeiro, temos os 144 mil organizados em grupos de milhares, prontos para a guerra. A cena é de batalha. Esses 144 mil estão se preparando para a batalha do Armagedom. Mas a partir do versículo 9, a grande tribulação já passou, a batalha acabou, e João agora vê uma grande multidão vestida de branco, um símbolo da vitória. Esses são os mesmos 144 mil, mas agora não mais se preparando para a guerra, e sim celebrando a vitória, pois lavaram suas vestes no sangue do Cordeiro.

Portanto, o capítulo 7 de Apocalipse mostra o mesmo grupo em dois momentos distintos. Primeiro, vemos os 144 mil prontos para a batalha, e depois, eles são vistos como vitoriosos, tendo superado a tribulação. Assim, os 144 mil simbolizam todos aqueles que estarão vivos e salvos no momento da volta de Cristo.

Conclusão

Em suma, todos nós que estamos vivos hoje temos uma escolha a fazer. Se escolhermos a direção certa para nossas vidas, se decidirmos seguir a Cristo, amá-lo e obedecer à sua vontade, receberemos o selo da aprovação divina e poderemos estar entre os 144 mil.

Em Apocalipse 14, é dito que os 144 mil estarão para sempre com o Cordeiro, seguindo-o por onde quer que Ele vá. O Cordeiro é Cristo, e eles o seguirão em todos os caminhos que Ele percorrer. Também é afirmado que eles são castos e não se contaminaram com mulheres, o que, na profecia, simboliza a igreja.

Isso significa que, ao conhecerem a verdade da Palavra de Deus, eles não se associaram com doutrinas ou igrejas que não possuíam toda a verdade. Da mesma forma, somos chamados a trilhar esse caminho, aceitando a justiça de Cristo e permanecendo fiéis até o fim.

Que Deus o abençoe!


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Amós Bailiot

Sou um estudante de História na Universidade Estácio de Sá e um entusiasta em Teologia. Acredito que o conhecimento é valioso apenas quando compartilhado. É por isso que estou aqui, disposto a compartilhar minhas reflexões teológicas. Junte-se a mim nessa jornada!

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Amós Bailiot

Graduando em História pela Universidade Estácio de Sá e estudioso de Teologia, defende a premissa de que o conhecimento se torna verdadeiramente valioso quando compartilhado. Junte-se a mim nessa jornada!

4 comentários

    1. Olá, Ruth! Muito boa a sua pergunta.

      Em Atos 17:30, lemos que Deus não leva em conta o tempo de ignorância. Portanto, aqueles que não guardam o sábado por não conhecerem esse mandamento, mas são cristãos sinceros e fiéis naquilo que sabem, não serão condenados por isso. No entanto, uma vez que a pessoa compreende essa verdade, espera-se obediência. Assim como uma pessoa não pode ser salva se continuar a cometer assassinato ou adultério repetidamente, também não pode ser salva desrespeitando o sábado, o dia sagrado instituído por Deus, pois ele faz parte dos Dez Mandamentos, que não foram abolidos na cruz.

      Que a paz de Deus esteja com você!

    1. Sim, de acordo com a Bíblia, os 144 mil guardaram o sábado, pois este está na lei de Deus. Em Apocalipse, eles são descritos como aqueles que foram selados com o selo de Deus (Apocalipse 7:3), e, como mencionei no artigo, o selo de Deus é o sábado, conforme está na lei. Além disso, o selo de Deus, por extensão, representa toda a lei, pois, como diz Tiago 2:10, não se pode guardar um mandamento e ignorar os outros.

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