
Introdução
A crença no fechamento da porta da graça tem sido alvo de duras críticas. Alguns afirmam que é uma crença herética, pois não encontramos essa expressão exata na Bíblia. No entanto, embora a expressão “porta da graça” não esteja explicitamente mencionada, o conceito em si está presente e é solidamente fundamentado na Palavra de Deus.
Contudo, o que exatamente significa essa expressão dentro da nossa teologia? O fechamento da porta da graça representa o momento em que a oportunidade de salvação se encerra, indicando que o ser humano não terá mais a opção de escolher ser salvo. Este é um tema crucial que desperta reflexões e discussões sobre o destino eterno da humanidade.
Neste artigo, exploraremos o embasamento bíblico do fechamento da porta da graça e a sua importância na compreensão da salvação. Veremos que, embora a expressão possa não estar explícita, as Escrituras fornecem evidências claras que sustentam essa doutrina.
Ao compreendermos o significado e a relevância do fechamento da porta da graça, seremos instigados a refletir sobre a importância de buscar a salvação enquanto ainda há tempo. Afinal, é essencial compreendermos as implicações eternas dessa doutrina e a necessidade de uma resposta pessoal diante da oferta da graça divina.
O conceito do fechamento da porta da graça no Antigo Testamento
Podemos utilizar como exemplo o caso dos povos antediluvianos aos quais Noé pregou durante 120 anos. Noé anunciou a vinda do dilúvio e a construção da arca como meio de salvação, mas eles não acreditaram em sua pregação, zombaram do pregador e continuaram suas vidas despreocupadamente.
E o que aconteceu? O livro de Gênesis relata que todos aqueles que rejeitaram a oportunidade de se salvar foram destruídos, como está escrito: “Tudo o que tinha fôlego de vida em suas narinas, tudo o que havia em terra seca, morreu” (Gn 7:22). Exceto, é claro, aqueles que entraram na arca, que foram oito pessoas da família de Noé e os animais.
Quando a porta da arca se fechou, talvez muitos tenham se arrependido e desejado entrar, mas já era tarde demais. O limite havia sido ultrapassado e a porta estava fechada. Aquela oportunidade de salvação foi perdida, e toda aquela geração pereceu.
Esse exemplo ilustra muito bem o conceito bíblico do “fechamento da porta da graça”. Assim como aconteceu na época de Noé, haverá um momento em que a oportunidade de se voltar para Deus e receber a salvação se encerrará. Isso é um alerta para que possamos refletir sobre nossas escolhas e aproveitar sabiamente a oportunidade que temos hoje de buscar a Deus e aceitar a Sua graça.
O conceito do fechamento da porta da graça no Novo Testamento
No Novo Testamento, encontramos Cristo, o maior mestre que o mundo já conheceu. Ele era especialista em transmitir lições memoráveis. Um exemplo disso é o evangelho, escrito por pessoas que ouviram as pregações de Cristo. Uma dessas histórias é a parábola das dez virgens, registrada por Mateus no capítulo 25.
Nessa parábola, dez virgens se preparavam para um casamento, seguindo a tradição da época em que o noivo saía em cortejo até a casa da noiva e voltava para a casa do pai, onde ocorria a festa das bodas, que podia durar vários dias.
Ao contar essa parábola, Cristo estava em Jerusalém com seus discípulos. Ele observou um grupo se aproximando na estrada, junto com o noivo, carregando suas lâmpadas, conforme a tradição conhecida pelos discípulos. Diante dessa cena festiva, com o noivo à frente, Jesus aproveitou o momento e disse: “Então, o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram a encontrar-se com o noivo.” Em Mateus 25:1-13, encontramos essa parábola contada por Jesus.
Em determinado momento, o noivo se atrasou. Não era comum que essas cerimônias acontecessem tarde da noite, pois as pessoas tinham o costume de dormir cedo. No entanto, o noivo demorou e todas as virgens adormeceram.
Porém, à meia-noite, o momento mais sombrio da noite, ouviu-se um grito: “O noivo está chegando! Vamos ao seu encontro!” Todas as virgens acordaram, mas cinco delas haviam trazido azeite extra, além das lâmpadas, enquanto as outras cinco não tinham.
As virgens que tinham azeite extra seguiram o cortejo e entraram na festa junto com o noivo. As outras cinco pediram emprestado às que tinham, mas elas se recusaram, pois não haveria o suficiente para todas. Então, foram aconselhadas a comprar mais azeite e assim o fizeram.
No entanto, quando retornaram, já era tarde demais. Conforme relatado em Mateus 25:10, “E, saindo elas para comprar, chegou o noivo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas; e fechou-se a porta.” As cinco virgens negligentes retornaram e tentaram entrar, implorando para que a porta fosse aberta, mas o noivo respondeu: “Em verdade vos digo que não vos conheço” (Mt 25:12).
Isso significa que as bodas já haviam começado, e aqueles que entraram estavam dentro da festa celebrando, enquanto os que estavam do lado de fora estavam irremediavelmente perdidos.
Essa história foi contada por Cristo para ilustrar o ensinamento de que haverá um momento em que a porta se fechará. O livro do Apocalipse também aborda esse tema, conforme Apocalipse 22:11, quando João escreve que chegará um momento em que o injusto continuará sendo injusto, o impuro continuará sendo impuro, o justo continuará praticando a justiça, e o santo continuará se santificando. Em outras palavras, aqueles que estão salvos permanecerão salvos, e aqueles que estão perdidos permanecerão perdidos.
Portanto, Apocalipse 22:11 aborda o tema do “fechamento da porta da graça”. A salvação oferecida por Deus não estará disponível eternamente. Aqueles que aceitarem a salvação oferecida por Cristo serão salvos, enquanto aqueles que não perceberem, que não estiverem conscientes desse momento, perderão a oportunidade de salvação.
Deus não deseja que alguém se perca. Como Cristo disse a Nicodemos: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16).
Resumindo, qual é o desejo de Deus para mim e para você? Vida eterna. Deus não deseja a morte de nenhum ser humano. Pedro escreveu em sua segunda carta: “Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2 Pe 3:9).
É claro na Palavra de Deus que Ele não deseja a morte de ninguém. O fogo eterno foi preparado para o diabo e seus anjos, não para os seres humanos. Aqueles que serão destruídos junto com Satanás são aqueles que não escolheram a salvação oferecida por Deus.
Por que muitas pessoas se perderão?
Apesar do desejo de Deus que todos se arrependam e aceitem a salvação, nem todos buscarão esse arrependimento e reconciliação com Ele. O número de pessoas perdidas será grande, como registrado por João no capítulo 20 do Apocalipse, comparável à areia do mar.
Embora haja também um grande número de salvos, como evidenciado no capítulo 7, a quantidade de pessoas perdidas será maior, pois muitos optam pelo caminho mais amplo e não escolhem o caminho estreito. Muitos estão desatentos para as questões espirituais.
Jesus foi enfático ao declarar: “De que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Mc 8:36). Isso significa que não há benefício algum em conquistar tudo nesta vida e perder a salvação eterna. Embora Deus não deseje que ninguém se perca, no final, a decisão cabe a cada um de nós. Para garantir que ninguém pereça, Deus nos concedeu um advogado no céu.
Jesus está neste exato momento atuando como nosso advogado no santuário celestial. João nos lembra disso, não apenas a mim, mas a todos, ao escrever: “Meus filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Se, contudo, alguém pecar, temos um Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo” (1 Jo 2:1). Hoje, Cristo exerce seu papel de advogado no santuário celestial, porém não o fará para sempre, como veremos a seguir.
Quando ocorrerá o encerramento da oportunidade de salvação?
Agora, quando ocorrerá o fechamento da porta da graça de modo coletivo? Refiro-me ao fechamento coletivo porque, individualmente, pode ocorrer em momentos distintos. Por exemplo, quando uma pessoa morre, sua condição é definida, seja como salva ou perdida, e isso não pode ser alterado.
Mas haverá um momento em que essa oportunidade de salvação deixará de existir de forma coletiva. Isso ocorrerá quando Jesus deixar o santuário celestial. O profeta Daniel profetizou sobre esse momento, ao dizer: “Nesse tempo, se levantará Miguel” (Dn 12:1). E quem é Miguel? É o próprio Cristo. Ele se levantará porque em algum dia Ele se assentou.
E quando Jesus se assenta? No capítulo 7 de Daniel, é relatado que Ele estava observando em visões durante a noite e viu alguém semelhante a um filho de homem vindo com as nuvens do céu e aproximando-se do Ancião de Dias. Nesse momento, o Pai está no trono para realizar o julgamento, o Filho vai ao encontro do Pai, os tronos estão preparados, todos se assentam, os livros são abertos e o juízo se inicia.
Essa cena descrita em Daniel 7 ocorreu em 1844, marcando o início da primeira fase do juízo divino: o juízo investigativo. (O juízo divino se desenrola em três fases: investigativa, comprobatória e final. Mas sobre esse tema falaremos em uma outra postagem).
A partir desse momento, Jesus assumiu uma nova função como Sumo Sacerdote no santuário celestial. Ao término desse período de serviço como sumo sacerdote, Ele retornará à Terra. De acordo com Daniel 12:13, quando Miguel se levantar, isso indica que Ele deixará o santuário e não mais atuará como Advogado. Nesse momento, a graça terá chegado ao fim e a oportunidade de salvação estará encerrada.
Por isso, o livro de Hebreus nos aconselha a buscar a Deus hoje, pois temos um Sumo Sacerdote que pode se compadecer das nossas fraquezas, uma vez que Ele foi tentado em todas as coisas, mas sem pecado. Temos alguém que intercede em nosso favor diante do Pai. Portanto, devemos buscar essa conexão com esse advogado divino e aproveitar enquanto a porta da salvação está aberta, enquanto ainda temos a oportunidade de ser salvos.
É por essa razão que devemos atender à voz de Deus quando Ele nos exorta a colocar nossa vida em ordem, como está escrito em Atos 3:19: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados…” Hoje é o momento oportuno, pois Cristo ainda está no santuário celestial, intercedendo por cada um de nós.
Estamos vivendo nos dias da porta aberta, e todos os dias devemos aceitar o presente da vida eterna que o céu nos oferece. Essa é uma experiência contínua, não algo que ocorre apenas uma vez na vida e não se repete. A oportunidade de salvação deve ser buscada diariamente.
O profeta Jeremias nos ensina que as misericórdias do Senhor se “renovam a cada manhã” (Lm 3:22). A cada amanhecer, somos agraciados com a renovação das misericórdias de Deus, pois dependemos delas. Portanto, enquanto a graça estiver disponível, devemos buscá-la e recebê-la de coração aberto.
Será como nos dias de Noé
Voltemos agora ao discurso de Cristo sobre o fim. Em Lucas 17:26, Ele disse claramente: “Assim como aconteceu nos dias de Noé, assim também será nos dias do Filho do Homem.” Você se lembra do início deste artigo? Assim como aconteceu nos dias de Noé…
Noé pregou durante 120 anos, mas as pessoas não deram importância à sua mensagem. O mesmo ocorre hoje em dia, a pregação está sendo realizada, as igrejas estão abertas e o evangelho está sendo proclamado, mas quantas pessoas realmente se interessam pelo evangelho? Seus interesses estão em outras coisas.
Assim como nos dias de Noé, as pessoas estão em busca de satisfação pessoal. Naquela época, elas comiam, bebiam, casavam-se e davam-se em casamento, levando suas vidas e rotinas sem se preocupar, até que a porta da arca foi fechada. Ou seja, mesmo após 120 anos de pregação, as pessoas não aceitaram a salvação oferecida. E a arca acabou sendo preenchida por animais em vez de pessoas.
Jesus continuou dizendo: “O mesmo aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre e destruiu a todos” (Lc 17:28,29). Essas coisas mencionadas por Cristo não são más em si mesmas.
O que Jesus deseja destacar é que elas encaravam a vida como se nada fosse acontecer, como se não houvesse consequências para suas ações. Continuavam em suas rotinas diárias, tranquilamente. Entretanto, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu fogo e enxofre do céu, destruindo a todos.
Cristo nos traz hoje a realidade de duas histórias: uma geração que se perdeu nas águas e uma multidão que se perdeu no fogo. Em ambos os casos, eles levavam suas vidas rotineiras como se nada fosse acontecer e, como resultado, perderam a salvação e a vida eterna.
A lição transmitida pela história de Ló é de extrema importância. Os anjos o apressaram, juntamente com sua esposa e suas filhas, com uma orientação muito clara: fugir e não olhar para trás. No entanto, quando a família de Ló estava prestes a entrar em Zoar, e a cidade estava prestes a ser destruída, o que a esposa dele fez? Ela olhou para trás e se transformou numa estátua de sal.
Por que ela olhou para trás? Porque, embora estivesse fugindo de Sodoma, seu coração ainda estava lá. Ela estava pensando em tudo o que deixou para trás — sua vida, sua bela cidade — e acabou se transformando em uma estátua de sal.
Agora, Cristo, no Novo Testamento, nos diz para lembrarmos da mulher de Ló. E se você estudar a fundo essas duas histórias perceberá que o tempo que separa a destruição de Sodoma do Dilúvio são cerca de 500 anos. E ao estudar a vida de Noé, percebemos que ele viveu por muitos anos, assim como seus filhos e netos.
Quem sabe, por ocasião da destruição de Sodoma e Gomorra, estavam lá os filhos e netos de Noé. Conhecemos a história da arca e da geração que se perdeu, que não ouviu a voz de Deus. Agora, diante de uma nova ameaça, talvez os filhos e netos de Noé estivessem presentes.
Jesus trouxe à nossa memória essas duas experiências para ilustrar como serão os últimos dias. Vivemos em um mundo onde a preocupação com as questões espirituais é negligenciada, permitindo que o diabo ganhe espaço. As pessoas estão cada vez mais distantes de Deus, envolvidas em atrações, passatempos e invenções que alimentam sua satisfação e orgulho pessoal.
É crucial lembrarmos da mulher de Ló, pois em breve a porta da graça se fechará. Nosso Sumo Sacerdote, Cristo, deixará suas vestes sacerdotais para assumir suas vestes reais e retornar à Terra.
Contudo, é importante relembrar: haverá fé na Terra quando Ele voltar? Quantos terão aceitado a graça que foi oferecida? Quantos terão aproveitado a oportunidade? Portanto, antes que a porta se feche, precisamos entrar por ela diariamente.
Outro evento que pode tirar a sua chance de vida eterna
Não é apenas a morte que pode tirar das pessoas a chance da vida eterna. Existe algo chamado “pecado contra o Espírito Santo”. Quando alguém peca contra o Espírito Santo, não há mais possibilidade de salvação. Haverá um momento escatológico em que a porta será fechada para todos.
Antes disso, a porta se fecha para aqueles que morrem, mas é possível que a porta se feche também para aqueles que ainda estão vivos, e isso ocorre quando alguém comete o pecado contra o Espírito Santo.
Mas o que é o pecado contra o Espírito Santo?
É o ato de resistir à voz do Espírito ao ponto de se colocar em uma posição em que você não mais ouve a voz d’Ele. É quando você insiste tanto no pecado que sua consciência se torna insensível.
Por exemplo, uma pessoa que se muda para um local barulhento pode, inicialmente, ter dificuldade para dormir. No entanto, com o passar dos dias, ela se acostuma com o barulho, que já não a incomoda mais e deixa de surtir efeito. Com o pecado acontece o mesmo: o indivíduo insiste tanto naquele erro que passa a acreditar que aquele ato errado não é mais errado.
A voz do Espírito dizendo que o indivíduo deve se arrepender já não é mais ouvida. É nesse momento que o pecado contra o Espírito Santo é cometido, e para esse pecado não há perdão. Mas por que não? Porque a pessoa não admite o ato pecaminoso e não busca o perdão divino. E uma vez que não há arrependimento nem busca pelo perdão, a pessoa não é perdoada.
Algumas pessoas carregam essa dúvida em seus corações: “Eu cometi o pecado contra o Espírito Santo?” Bem, o fato de você estar hoje buscando a Deus, procurando uma igreja, é um bom indício de que você não cometeu, pois é o Espírito que nos atrai.
Além disso, o fato de você estar lendo este texto é outro indício, pois reservar tempo para estudar a Palavra de Deus e aprender da Bíblia é um sinal de que o Espírito está atuando em sua vida.
Por isso, caro leitor, mais uma vez corramos para a cruz, pois nossa única esperança está em abraçar diariamente a graça que nos foi alcançada e entrar por essa porta. Um dia, essa porta será fechada, mas quando isso acontecer, que você e eu estejamos cobertos pelo sangue do Cordeiro.
Conclusão
Se você tem se sentido distante do Senhor, se tem feito coisas que não O agradam e se o Espírito tem impressionado o seu coração, quero encorajá-lo a tomar uma decisão. Hoje é o momento de abandonar tudo o que o separa de Cristo e se aproximar dEle.
Lembremo-nos das três cruzes no Calvário. Na cruz do centro, Jesus Cristo sacrificou-se por causa dos nossos pecados. Na cruz ao lado, um dos ladrões que estava sendo crucificado ao lado de Jesus reconheceu a sua culpa, arrependeu-se e aceitou a salvação oferecida pelo Senhor. Na outra cruz, porém, o outro ladrão rejeitou a redenção e pereceu em seus pecados.
Essa história se repete ao longo dos séculos. Há aqueles que, como o ladrão arrependido, aceitam a graça e a misericórdia de Deus, encontrando perdão e vida eterna. Mas também existem aqueles que, como o ladrão que rejeitou, persistem em seu estilo de vida pecaminoso, fechando-se para a oferta de salvação.
Nunca nos esqueçamos das palavras de Jesus em Mateus 6:33: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a Sua justiça, e todas as coisas vos serão acrescentadas.” Essa exortação nos lembra da prioridade que devemos dar a Deus em nossa vida. De que adianta conquistar o mundo inteiro, alcançar sucesso e riquezas materiais, se ao final perdermos a nossa própria alma?
A porta da graça ainda está aberta para nós agora. Deus nos chama para um relacionamento íntimo com Ele, para uma vida de santidade e entrega. Se o Espírito Santo tem falado ao seu coração e você tem sentido a sua necessidade de mudança, não hesite em responder ao chamado de Deus. Ele está pronto para perdoar, curar e transformar a sua vida.
Que hoje seja o dia em que você se arrependa sinceramente, entregue-se a Cristo e comece uma nova jornada de fé e obediência. Que você possa experimentar o amor incondicional de Deus e viver de acordo com a Sua vontade.
Lembre-se sempre: a porta da graça não estará aberta para sempre. Haverá um momento em que ela se fechará, e aqueles que não tiverem escolhido a salvação oferecida por Cristo deixarão de existir para sempre. Que você e eu estejamos cobertos pelo precioso sangue do Cordeiro, tendo a certeza da salvação e da vida eterna em comunhão com o nosso Senhor.
Que a graça de Deus esteja com você hoje e sempre!