
Paz seja convosco!
Assim como Jesus saudava os discípulos, quero saudar você também. Que a paz de Deus, que excede todo entendimento, habite ricamente em seu coração e no de sua família.
Nesta postagem, iremos meditar em um texto da Palavra de Deus que está em Isaías 56:11: “Tais cães são gulosos, nunca se fartam; são pastores que nada compreendem, e todos se tornam para o seu caminho, cada um para a sua ganância, todos sem exceção”.
Para nós, seres caídos, a ganância pode ser uma tendência tão fácil e natural quanto respirar. No entanto, é difícil imaginar algo no caráter humano que reflita menos o caráter de Cristo do que a ganância. Paulo declarou em 2 Coríntios 8:9: “…pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos”. Somente o Senhor sabe o dano que a ganância causou ao longo da história humana. A avareza provocou guerras e levou pessoas a cometer crimes que arruinaram a si mesmas e a suas famílias.
O que a ganância causa?
A ganância é como um vírus que se prende ao seu hospedeiro e consome todas as suas virtudes, até que tudo o que resta é cada vez mais cobiça. Ela é um mal que deseja tudo: paixão, poder, bens, etc. Há um personagem bíblico que se destacou negativamente por sua ganância e que se relacionou com Jesus. Sabe quem foi? Isso mesmo, Judas. Observe o que disse Mateus 26:15: “Que me quereis dar, e eu vo-lo entregarei? E pagaram-lhe trinta moedas de prata.” Judas deixou a ganância dominá-lo. Ele foi privilegiado como pouquíssimas pessoas de toda a história foram. Viveu com o Cristo encarnado, testemunhou Seus milagres e O ouviu pregar palavras de vida.
Entretanto, veja o que a ganância e a cobiça o levaram a fazer. Mas como Jesus tratou Judas? Com terno amor. Jesus não se cansou de ensiná-lo sobre os princípios de generosidade, que arrancariam pela raiz a cobiça. Cristo apresentava diante de Judas o odioso caráter da ganância e, muitas vezes, o discípulo compreendeu que seu caráter fora descrito, apontando seu pecado.
Mas, infelizmente, ele não quis confessar nem abandonar seus erros. Se não formos cuidadosos, quem de nós não manifestará ganância? A luta contra a ganância é um dos deveres de todo cristão. Somos seres falhos e propensos ao mal. Por natureza, somos egoístas e arrogantes, e, a não ser que nos rendamos completamente a Jesus, estaremos perdidos.
Portanto, desejo que, por meio da Graça de Deus, eu e você permaneçamos fortes todos os dias para vencermos essa tendência natural que temos. E isso só pode ser feito quando submetemos nossa vontade à vontade de Cristo.
Que Deus o abençoe hoje e sempre.
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