O nome de Jesus: Yehoshua, Yeshua ou Jesus? 

Faixa de seção
O nome de Jesus

Introdução

Um número crescente de indivíduos em determinadas comunidades cristãs tem questionado e se oposto ao emprego do nome Jesus para designar o Filho de Deus, o Redentor encarnado cuja vida, ministério, morte e ressurreição são claramente delineados nas páginas do Novo Testamento.

Essa oposição fundamenta-se na crença de que o nome Jesus tem origens pagãs, ocultando em si uma blasfêmia e difamação do nome sagrado do Redentor, que, segundo eles, deveria ser Yehôshua no hebraico. 

Quais são os fundamentos do raciocínio dessas pessoas? Estão elas corretas? Pode um devoto do Salvador da Humanidade chamá-Lo de Jesus, ou isso configura uma blasfêmia e difamação de Sua pessoa e de Seu nome? 

A seguir, analisaremos inicialmente os argumentos levantados por essas pessoas contra o uso do nome Jesus. Posteriormente, abordaremos a argumentação apresentada por elas a favor do emprego do nome Yehôshua como o único aceitável em referência ao Redentor.

Por fim, examinaremos esses argumentos à luz das evidências das Sagradas Escrituras, da história da transmissão do texto bíblico, das línguas bíblicas (hebraico e grego), e do conhecimento das crenças religiosas do mundo greco-romano. 

 
 
Argumentos Apresentados Contra o Uso do Nome Jesus1 

Aqueles que se opõem ao uso do nome Jesus sustentam que os apóstolos e outros membros da Igreja Cristã Primitiva jamais tomaram conhecimento desse nome. Argumentam que tal denominação surgiu apenas na Bíblia Vulgata, quando o Bispo Jerônimo, atendendo ao pedido do Papa Dâmaso, traduziu as Escrituras do grego para o latim. 

Para esses críticos, a intenção de Jerônimo e do Papa ao introduzir o nome Jesus na Vulgata era agradar aos pagãos e atrai-los para a “Igreja de Roma”. Afirmam que o nome do Redentor foi concebido a partir de nomes de divindades gregas e romanas: J (de Júpiter) e ESUS (deus das florestas da antiga Gália, integrante de uma trindade divina – ESUSTEUTATES-TARANIS – que recebia sacrifícios). Esus era associado à guerra e considerado um deus “terrível” pelos antigos celtas. 

Originalmente, o nome não era Jesus Cristo, mas sim ZESVS CRISTVS, com relação a Zeus ou Júpiter para os romanos. Os gregos escreveram o nome IESOUS, também formado por duas divindades pagãs: IO (amada de Zeus) e Zeus. 

Além disso, segundo esses argumentadores, o nome Jesus, quando escrito em hebraico (Yesus), teria um significado blasfemo: Je = Ye = Deus e a palavra SUS = “cavalo”. Portanto, o significado do nome Jesus em hebraico seria “Deus é cavalo”.

Consequentemente, os bispos romanos, ao introduzirem o nome Jesus na Vulgata, não estariam apenas tentando agradar e atrair os pagãos, como mencionado anteriormente, mas também difamando e blasfemando contra o Nome do Redentor e contra Deus. Argumentam que estariam cumprindo o que está escrito em Apocalipse 13:5-6: “Foi-lhe dada boca que proferia arrogâncias e blasfêmias… e abriu a boca… para lhe difamar o Nome…”.  

Segundo a profecia bíblica, essa “besta” que profere blasfêmias e difama o Nome Sagrado do Redentor seria adorada por “todos os que habitam sobre a terra” (Ap 13:8). Isso, segundo eles, se cumpriria pelo fato de que todos, desde católico-romanos até evangélicos, espíritas, pentecostais, umbandistas, etc., têm adorado o nome Jesus. Todos estariam, assim, venerando os nomes de deuses pagãos e a blasfêmia católico-romana contida no nome Jesus. 

Os Argumentos Apresentados a Favor do Nome Yehôshua2 

Em defesa do nome Yehôshua, sustenta-se que esse Nome Sagrado tem origem hebraica e carrega consigo um significado profundo: YEHO (YHVH) + SHUA (Salvação), traduzindo-se assim como “YHVH é salvação”. Destaca-se que, uma vez que as palavras em hebraico geralmente derivam de raízes compostas por três letras, o nome Yehôshua incorpora as quatro letras do Tetragrama = YHVH.

Desta forma, o nome do Pai Celestial no Velho Testamento (o Tetragrama) está intrinsicamente ligado ao sagrado nome Yehoshua, alinhando-se com a afirmação registrada em João 17:26, de que o Filho veio para “dar a conhecer” o Nome do Pai. 

Uma série de passagens bíblicas é invocada para sustentar a importância do nome Yehoshua, indicando que a salvação reside nesse nome. Nessa linha de raciocínio, destacam-se textos como Lucas 1:31, onde o anjo instrui Miryam, nome hebraico de Maria, a dar ao filho o “NOME DE YEHOSHUA” para que Ele salve o Seu povo dos pecados. Lucas 24:47 ressalta a pregação do arrependimento “em Seu NOME para remissão de pecados”, enquanto 1 João 2:12 enfatiza que os pecados são perdoados “POR CAUSA DO SEU NOME“.

João 1:12 proclama que todos que O recebem têm o poder de serem feitos filhos de Deus, “os que creem NO SEU NOME“, e Atos 4:12 destaca que “não há salvação em nenhum outro NOME“. 

Para esses defensores, o nome Jesus carece de valor dentro das Sagradas Escrituras. Assim, os verdadeiros filhos de Deus são aqueles que creem no NOME VERDADEIRO do Redentor, e não naquele outro nome que surge nas Bíblias de origem ROMANA, como a Vulgata.

Na atualidade, os verdadeiros filhos de Deus têm a oportunidade de conhecer e invocar o Nome Sagrado, possibilitando que sobre eles se cumpra o mesmo que foi dirigido à Igreja de Éfeso em Apocalipse 2:3: “e tens perseverança, e suportaste provas por causa DO MEU NOME, e não desfaleceste”. 

Análise dos Argumentos Acima Apresentados 

Os argumentos contrários ao uso do nome Jesus revelam um desconhecimento da origem desse nome, e uma conjectura desprovida de fundamentos quanto à sua etimologia. Primeiramente, a forma latina “Iesus”, presente na Vulgata Latina, não foi inventada ou criada por Jerônimo, mas representa simplesmente uma transliteração natural do grego para a escrita latina. Ou seja: 

I→Ie→es→su→us→sI→Ie→es→su→us→s 3 

Quanto ao nome grego, ele constitui a transliteração comum do nome hebraico (Yehôshua = Josué) ou de sua forma abreviada (Yeshua` = Jesus). Dessa maneira, na Septuaginta (tradução do Antigo Testamento hebraico para a língua grega), Josué é sempre referido como (Iesous), o que se repete com o nome de Cristo no Novo Testamento grego4.  

A Septuaginta marca a primeira tradução do Antigo Testamento, realizada por rabinos judeus no 3° século a.C. Essa tradução dos escritos do Antigo Testamento, originalmente redigidos em hebraico com algumas porções em aramaico, para o grego, a língua internacional predominante da época, tornou os textos bíblicos acessíveis não apenas aos judeus da Diáspora, que em sua maioria não compreendiam o hebraico ou o aramaico, mas também a todos os cidadãos do mundo greco-romano5

Os livros do Novo Testamento foram redigidos no 1° século d.C., em sua maioria pelos próprios apóstolos de Cristo ou por indivíduos intimamente associados a eles. Embora Jesus tenha falado e pregado em aramaico, lido as Escrituras em hebraico, e seus discípulos tenham se comunicado principalmente em aramaico, a narrativa dos Evangelhos, o livro de Atos, as cartas de Paulo, Tiago, Pedro, Judas, e o Apocalipse de João, foram todos redigidos em grego6, e todos esses escritos se referem a Cristo como (Iesous).  

Em vista da origem e uso do nome grego (Iesous), tanto na Septuaginta como no Novo Testamento, é inaceitável, e até mesmo absurdo, a argumentação de que o nome Jesus reflete nomes de deuses pagãos (Júpiter + Esus, para os latinos; Io + Zeus, para os gregos).

O autor desse tipo de argumentação demonstra desconhecimento da história da tradução e transmissão do texto bíblico do Antigo Testamento e da composição do texto do Novo Testamento. Rabinos judeus, para o Antigo Testamento, e os próprios apóstolos de Cristo, no Novo Testamento, registraram o nome (Iesous) no texto bíblico, seguindo as normas linguísticas comuns de transliteração de um nome hebraico para o vernáculo grego.

Ao ler o Novo Testamento em sua língua original, percebe-se claramente que Paulo, por exemplo, pregava a Palavra de Deus em grego em boa parte do Império Romano da época, proclamando a salvação, tanto a judeus como a gentios, em nome de (Iesous). Seria absurdo acreditar que Paulo não sabia o que estava fazendo, ou que intencionalmente estaria referindo-se à deusa Io e a Zeus, blasfemando assim do Mestre de Israel e Redentor do mundo. 

A etimologia forçada do nome de Jesus, vinculando-o a deuses pagãos, não apenas revela falta de conhecimento daqueles que a formularam, mas também sugere ser o resultado de um esforço pré-concebido e deliberado para encontrar nomes da antiga mitologia greco-romana que pudessem ser combinados, de qualquer maneira, para dar a impressão de que o nome Jesus tem uma origem pagã.

Os erros e a abordagem forçada dos argumentos chegam a ser aberrantes. Por exemplo, por que “J” representaria Júpiter? Por que desconectar o “J” da vogal “e” que o segue? Aparentemente, isso seria feito para formar o nome Esus, um deus da mitologia celta, citado na literatura romana pelo poeta Lucano em ligação com outros deuses celtas (Teutates e Taranis), sugerindo uma trindade pagã. 

Contudo, um estudo sobre a religião celta e seu relacionamento com a religião e mitologia romanas evidencia a fragilidade dessa argumentação. Primeiro, os três deuses celtas citados acima eram importantes, mas não únicos, na religião celta, que possuía aproximadamente 400 nomes de diferentes deuses.

A ideia de uma trindade pagã adorada pelos celtas e posteriormente pelos romanos carece de fundamento. Segundo, à medida que os romanos conquistavam novos territórios, identificavam seus deuses com os deuses locais, facilitando assim o sincretismo religioso e a aceitação da religião romana pelos povos conquistados.  

No entanto, é discutível o quanto a crença em Esus, um dos deuses celtas, influenciou a mitologia romana. Sabe-se apenas que alguns escritores romanos o identificaram com Mercúrio, mas não se pode afirmar que, em Roma, Esus passou a ser adorado como um deus.

Terceiro, a associação de Esus com Mercúrio, o mensageiro dos deuses na mitologia greco-romana, não sustenta a argumentação de que Esus era considerado pelos romanos como “o terrível Esus”, o deus dos trovões, do raio e da tempestade. Essas características pertenciam a Júpiter (ou Zeus, para os gregos), e o poeta romano Lucano identificou o deus celta Taranis com Júpiter, não com Esus7

Sem fundamento são as sugestões de que o nome (Iesous) provém da fusão do nome da deusa Io (a amada de Zeus) com o nome de Zeus, por parte dos gregos, ou que o nome Jesus corresponderia ao hebraico (Ye = Deus + Sus = “cavalo”), e que teria sido criado pelos bispos romanos para blasfemar o nome do Redentor e o nome de Deus.

Como visto acima, o nome (Iesous) é a transliteração grega normal do nome hebraico (Yehôshua = Josué), ou de sua forma abreviada (Yeshua = Jesus). O som de “sh” da letra hebraica (shin) é sempre transliterado em grego por um (sigma). Assim, por exemplo, o hebraico (Moshê) é transliterado em grego por (Moysés), de onde vem a forma latina Moisés.

O sigma no final do nome (Iesous) é uma característica natural de certos nomes masculinos em grego (indicando o caso nominativo, a forma básica do nome; o mesmo ocorre com o nome Moisés). Dizer que (Yesus) é o correspondente hebraico de Jesus é desconhecer as línguas bíblicas e a maneira como nomes hebraicos foram traduzidos para o grego, na antiguidade. 

Além disso, os argumentos usados contra o nome Jesus demonstram ignorância do fato de que esse nome aparece abundantemente na literatura judaica desde o 3° século a.C. até à época de Cristo e dos apóstolos. O historiador judeu Flávio Josefo (35-100 A.D.), por exemplo, faz referência a pelo menos 19 personagens judeus que em sua época tinham o nome (Iesous)8.

Assim, o nome Jesus nada tem a ver com uma criação dos bispos de Roma, por volta do 4° século A.D., misturando nomes de deuses romanos, celtas, gregos, ou adicionando a palavra hebraica para cavalo ao nome de Deus, a fim de blasfemar contra o Redentor e contra Deus. Este nome já existia há pelo menos 600 anos no meio judaico quando Jerônimo (347-420 A.D.) preparou sua tradução da Bíblia para latim, conhecida como a Vulgata. 

Ademais, pode-se perguntar se o nome hebraico, ou aramaico, de Jesus teria sido Yehoshua, ou se Ele teria sido chamado pela forma abreviada Yeshua. As duas formas são totalmente plausíveis; no texto da Septuaginta, tanto a forma Yehoshua (que quer dizer YHWH é salvação) como Yeshua (que simplesmente significa “salvação”) são transliteradas como (Iesous).

No entanto, deve-se notar que a forma abreviada (Yeshua) parece ter-se tornado a forma mais comum do nome após o exílio babilônico. Já no texto bíblico, por exemplo em Neemias 8:17, o nome de Josué aparece como (Yeshua) em vez de (Yehoshua). Referência é feita a um certo Yeshua, filho de Jozadaque, em Esdras 5:2. A forma abreviada Yeshua é abundantemente atestada nos ossuários judaicos do 1° século A.D. encontrados nos arredores de Jerusalém, e em Leontópolis e Tel el-Yehudieh, no Egito9

Tudo isso parece indicar que, nos dias de Jesus, a forma mais usada e popular do nome seria Yeshua, e que este teria sido o nome de Jesus, em vez da forma mais arcaica Yehoshua10. O texto do Novo Testamento parece corroborar essa ideia, especialmente através do jogo de palavras presente nos textos da anunciação e dos cânticos registrados por Lucas em seu evangelho.

Se o anjo Gabriel anunciou a Maria que o nome do Redentor, que estava para nascer, seria Yeshua (Lc 1:31), que quer dizer “Salvação”, esse nome então aparece repetidas vezes nos cânticos registrados nos primeiros capítulos de Lucas. Assim, por exemplo, quando Zacarias canta em Lucas 1:68-79, nos versos 76-77 ele teria pronunciado o nome de Jesus ao dizer: “Tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque precederás o Senhor, preparando-Lhe os caminhos, para dar ao Seu povo o conhecimento de Yeshua (‘Salvação’), no redimí-lo dos seus pecados”.

Simeão, também, ao tomar Jesus nos braços, teria dito: “Agora, Senhor, despedes em paz teu servo, segundo Tua palavra, porque meus olhos já viram o Teu Yeshua (‘Salvação’), o qual preparaste diante de todos os povos: luz para revelação aos gentios, e para glória do Teu povo de Israel” (Lc 2:29-32). O mesmo jogo de palavras parece estar por detrás do texto de Mateus 1:21, onde o anjo do Senhor disse a José: “Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Yeshua (‘Salvação’), porque Ele salvará o Seu povo dos pecados deles”. 

Conclusão 

Assim, contrariamente à opinião daqueles que se opõem ao uso do nome Jesus para o Redentor da humanidade, esse nome possui todo o valor dentro das Sagradas Escrituras e na vida e história do povo de Deus. Na época do Novo Testamento, o nome do Messias proclamado entre os crentes de fala hebraica/aramaica parece ter sido Yeshua`.  

No entanto, quando os apóstolos e outros crentes da Igreja Primitiva anunciavam a Cristo entre os judeus da Diáspora e as multidões das nações, pregavam e batizavam em nome de (Iesous), a forma grega do nome de Cristo, de onde vem a forma latina Jesus na nossa língua.

Se isso era correto e apropriado para aqueles comissionados por Cristo para levar o Evangelho a todo o mundo, sob a direção contínua e poderosa do Espírito Santo, seria hoje incorreto para os verdadeiros filhos de Deus? 

Finalmente, fica claro, pelo estudo do texto do Novo Testamento, que quando se menciona proclamar o NOME, ou que só existe salvação em seu NOME, ou ainda mais, que não há nenhum outro NOME pelo qual importa que sejamos salvos, o autor bíblico refere-se à pessoa de Jesus, e não à forma como o Seu nome é pronunciado (seja em hebraico/aramaico, grego, ou qualquer outra língua).  

Não há poder especial ou fórmula mágica de redenção em pronunciar o nome de Cristo de um jeito ou de outro. O poder está nEle, na pessoa de Jesus Cristo. A fidelidade do verdadeiro filho de Deus não está em pronunciar o nome do Redentor em uma língua ou outra, mas em fazer a vontade de Deus, como revelada nas Escrituras.

A fidelidade cristã está em entregar, por meio de Cristo, sua vida totalmente a Deus e produzir, em Cristo, os frutos do Espírito, guardando os mandamentos de Deus. Isso é o que o próprio Jesus deixou bem claro ao dizer em Mateus 7:21-23: 

“Nem todo o que Me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de Meu Pai que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-Me: Senhor, Senhor! porventura não temos nós profetizado em Teu Nome, e em Teu Nome não expelimos demônios, e em Teu Nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de Mim, os que praticais a iniquidade.” 


Autor:

Reinaldo W. Siqueira, Ph.D. 
Professor de Antigo Testamento 


Referências Bibliográficas:

1 Revista Teológica do SALT-IAENE, 3:1 (Jan-Jun 1999). 

2 Ibid. 

3 PERFEITO, Abílio Alves. Gramática de Grego. 6ª ed. Porto: Porto Editora, 1988; DAVIS, Guillermo H. Gramática Elemental del Griego del Nuevo Testamento. Buenos Aires: Casa Bautista de Publicaciones, s.d.; SUMMERS, Ray. Essentials of New Testament Greek. Nashville, TN: Broadman, 1950. 

4 RAHLFS, Alfred, ed. Septuaginta, id est Vetus Testamentum graece iuxta LXX intérpretes. 2 volumes em um. Stuttgart: Deutsche Bibelgesellschaft, 1979; ALAND, Kurt et al., eds. The Greek New Testament. 3ª ed. Stuttgart: United Bible Societies, 1983. 

5 WÜRTHWEIN, Ernst. The Text of the Old Testament. Grand Rapids, MI: William B. Eerdmans, 1992; TOV, Emanuel. Textual Criticism of the Hebrew Bible. Minneapolis: Fortress Press, 1992. 

6 GUNDRY, Robert H. Panorama do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1991; HARRISON, Everett F. Introduction to the New Testament. Grand Rapids, MI: William B. Eerdmans, 1964. 

7 FILIP, Jan. “Celtic Religion”. The New Encyclopaedia Britannica: Macropaedia, 15ª ed. Chicago: Encyclopaedia Britannica, 1983, 3:1069-1070; “Esus”. The New Encyclopaedia Britannica: Macropaedia, 15ª ed. Chicago: Encyclopaedia Britannica, 1983, 3:973. 

8 RENGSTORF, K. H. “(Iesous), Jesus”. The New International Dictionary of New Testament Theology, ed. Colin Brown. Grand Rapids, MI: Zondervan, 1988, 2:331; SCHNEIDER, G. “Iesous, Jesus”. Exegetical Dictionary of the New Testament, ed. Horst Balz and Gerhard Schneider. Grand Rapids, MI: William B. Eerdmans, 1991, 2:180-181; MAYER, Ben F. “Jesus”. The Anchor Bible Dictionary, ed. David Noel Freedman. New York: Doubleday, 1992, 3:773. 

9 Ibid. 

* O uso de uma forma mais abreviada de um nome em vez de sua forma mais longa e antiga é um fenômeno comum na maioria das línguas. Em português, por exemplo, se pode encontrar muito mais pessoas com o nome Manuel, uma forma abreviada, do que com o original mais longo Emanuel. Em inglês, por exemplo, se encontra mais Betty do que Elizabeth. 

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Amós Bailiot

Sou um estudante de História na Universidade Estácio de Sá e um entusiasta em Teologia. Acredito que o conhecimento é valioso apenas quando compartilhado. É por isso que estou aqui, disposto a compartilhar minhas reflexões teológicas. Junte-se a mim nessa jornada!

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Amós Bailiot

Graduando em História pela Universidade Estácio de Sá e estudioso de Teologia, defende a premissa de que o conhecimento se torna verdadeiramente valioso quando compartilhado. Junte-se a mim nessa jornada!

Uma resposta

  1. O NOME DE JESUS.

    PROVA DE QUE O NOME DE JESUS É DE ORIGEM JUDAICA E É SAGRADO.

    O Nome Jesus Vem do Aramaico Yeshua que Significado: Javé Salva que foi Transliterado por Judeus do Idioma Aramaico para Idioma Grego no Seculo III Antes da era Cristã na Septuaginta do Antigo Testamento como Iesous. No Seculo I a Igreja Cristã usou a Grafia Grego Judaica do Nome de Jesus para escrever O Novo Testamento que foi escrito em Grego e Não em Aramaico ou Hebraico.
    Manuscrito Gregos do Novo Testamento Provam que a Grafia Grego Judaica Iesous era usada pelos Apóstolos de Jesus e Primeiros Cristã do Seculo I era o Nome Iesous considerado Sagrado pela Igreja Cristã Antiga do Seculo I.tambem era O Nome Iesous considerado Sagrado pela Igreja Cristã do Seculo II e III como prova os Manuscrito Grego do Novo Testamento do Seculo II e III assim como escritos dos chamados Pais da Igreja Cristã.
    Uma Prova muito importante que mostra o Nome Grafia Grego Judaica do Nome de Iesous como Sagrado para os Cristão está no Mais Antigo Papiro do Evangelho de João que é o Papiro P 52 conhecido também como Fragmento de João que esta na Biblioteca de John Rylands na Inglaterra que é datado do Ano 125 da Era Cristã foi achado no Egito e contém João 18:31-33,37-38.O Nome do Messias que é Jesus aparece escrito 2 Vezes com a Grafia Grego Judaica. Isso Prova que o Nome de Jesus esta certo.
    O Nome Yahushua ou Yausha Não tem prova Arqueologia e Não tem prova Documental e só uma Teoria e Teoria Não é prova.
    No Seculo II Antigos Cristãos na Antiga Latina Transliterado o Nome em Grego Iesous para o Latim Iesus e mais tarde no Seculo IV Jerônimo usou a Grafia Latina Iesus na Tradução Vulgata Latina.
    A Respeito da Letra J a Letra J é uma Variação da Letra Latina I e tinha no Latim Som de I. No Alemão a Letra J tem Som de I.O Nome de Iesus em Latim passou para Português: Jesus. O Nome de Jesus Significa:Salvador.

    Prova da Antiga Igreja Cristã de que o Nome de Jesus era considerado Sagrado.

    “Quanto a Jesus, é nome da língua hebraica, que significa em grego Sotér, isto é, Salvador. ”
    ( Justino de Roma- Primeira Apologia -150 da Era Cristã )

    ” O Nome do Salvador ( Iesous)é de seis letras,…O Nome Jesus que Pertence a outra Língua, Traduzido Para O Grego…O Nome do Salvador que é Sotér…Quanto Ao Nome Jesus, Na língua Hebraica á qual Pertence, .., Como dizem os Sábios Judeus..”

    ( Irineu de Lião-180 da Era Cristã )

    Um estudo a respeito do nome de Jesus.

    ”O nome “YeSHUA” é geralmente vertido como “Ἰησοῦς”(Iesous) por dois motivos. O primeiro é o de que não existe som correspondente à letra SHIN (ש) em grego. O som mais próximo é o sigma (Yeshua -> Iesua). O final em “S” representa o nominativo masculino. O nome aparece escrito também como Ἰησοῦ (genitivo e dativo), Ἰησοῦν (acusativo) e Ιησου (vocativo).”… ”Os primeiros manuscritos em geral usam o nome abreviado. Mas note que por vezes o nome Jesus é abrivado como “IH” (iota-eta, “Iê”) ou “IHS” (iota-eta-sigma, “Iês”). Por exemplo, o manuscrito P108 (datado entre 175 e 225 d.C.) apresenta ΙΗΣ (iota-eta-sigma, “Iês”) no nominativo e ΙΗΝ (iota-eta-nü, (“Iên”) no acusativo, de modo que as duas primeiras letras eram necessariamente ΙΗ (iota-eta) e a última letra necessariamente Σ no nominativo e Ν no acusativo. A única leitura possível é IHΣOYΣ (Iêsus), correspondente direto ao aramaico YeSHUA.”

    O Nome de Jesus é Sagrado e é Confirmado por Documento Históricos e Provas Arqueológicas.Jesus é O Nome do Filho do Deus Vivo.Jesus é o Nome do Messias que Ressuscitou e Vive Para Sempre.

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